Avaliação / Reestrut. Empresas

A avaliação de uma empresa é, em primeira instância, a determinação do seu valor. E destina-se aos mais diversos fins e interesses, dos mais privados aos mais públicos e institucionais. De natureza privada e familiar – heranças ou outras. De natureza negocial – fusões ou aquisições. Ou simplesmente parar para pensar, para tomar decisões de fundo e estratégicas para o futuro da empresa ou do negócio. Ou para reestruturar, para reconverter estruturas e negócios.
Outra coisa é avaliar operações e procedimentos. É auditar sistemas e identificar o seu impacto na estrutura e no negócio, é perceber os indicadores de segurança da informação e de protecção da empresa e do negócio, é avaliar a eficácia preventiva dos sistemas de controlo interno…
A avaliação pode também estar associada, ou mesmo determinar processos de reestruturação. Por necessidades inadiáveis, porque a empresa naquelas condições chegou ao fim de linha; ou porque o negócio se esgotou. Ou, convenientemente, por antecipação de condições desfavoráveis à empresa e/ou ao negócio, de forma a prevenir ameaças que ponham em causa o seu futuro.
Reestruturar é produzir ajustamentos na estrutura e na organização da empresa, é reconverter processos, mas também ideias e negócio. Qualquer reestruturação tem a sua complexidade. Tomando a empresa pela nau, na reestruturação quanto maior é a nau maior é a tormenta. Quanto mais pesada é a estrutura mais complexa é a reestruturação. Quanto maior for o imobilismo mais difícil é agilizá-la.
Muitas empresas assistem à degradação sucessiva de produto, de mercados ou de tecnologias, até ao seu esgotamento por obsolescência ou falta de competitividade. Mantêm no entanto, mesmo assim, alguns factores críticos de sucesso, pontos fortes fundamentais – especialmente know how – para uma nova vida, mesmo que noutros produtos, noutros mercados e com outras tecnologias. Outras deixaram degradar a situação financeira até aos limites da sustentabilidade, e no entanto têm produto e mercado que lhe garantem potencial económico para dar a volta.
Muitas vezes o que parece o fim não é mais que um novo início!

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